quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A Foca, a Cascavel e o Ranger do Texas


Mais uma noite de consagração para um elemento da Escumalha, mas já lá vamos. Para já, e para explicar a foca é preciso voltar umas semanas atrás e à noite da Jibóia. Uma noite calma na sede. Estava eu e o Longo e filosofávamos ao som romântico do Oceano Pacífico, como sempre, quando ela apareceu. Veio de mansinho e ninguém contava com ela. Era a Jibóia. Esse ser esguio que ronda as terras baixas do Ceira... Para quem não acredita, uma testemunha que gramou com duas Jibóias nessa noite e numa outra que se seguiu (ver o tema jipes). No dia seguinte, quem conseguía trabalhar? Pois é, custou, mas teve que ser...
Mas a vontade de saber mais sobre a Jibóia levou-nos à sede de inverno nas terras baixas do Ceira, mesmo ali à beira do Cabouco e de um sítio onde, por acaso, se faz um número da Jibóia, mas muito diferente, o Bataclan (o Relofe que aponte em acta escrever um post sobre esse sítio e a aventura do Juiz). A Jibóia instalou-se em todos, mas estava mais forte dentro do Longo... também conhecido como Gordons (mais uma para a acta, mais uma para escrever sobre ela, Longo, pensa nisso e na história do fecho do saco-cama!). Era outro ser, mais forte que a Jibóia... Chegou... a Anaconda! Esta espantou a Jibóia pois é, claramente, mais forte que ela. E ali se soltou, de dentro de um homem que nem bebe, a Jibóia tomando a Anaconda o seu lugar (mais uma vez, repete-se a testemunha). Pensámos nós, na nossa inocência, que a Anaconda era o limite máximo que se poderia alcançar, mas não.
Recentemente, noutro ponto de peregrinação da Escumalha, a Fonte do Cabouco, o Nuno Tequila e eu rumámos munidos de cerveja para refrescar essa noite quente que se aproximava. Consciente do desafio, Tó, el Mariachi chegou, mais tarde o Longo que vinha cansado do estudo intenso, veio relaxar. Falharam o Relofe que já dormia ali a poucos metros e o Índio que estava a fazer amigos no Rancho do Cabouco. Já o Juiz não compareceu por motivos profissionais e por estar já a fazer o seu repouso (que é trabalho de casa pois é o mesmo que faz no trabalho).
Com uma Jibóia todos contávamos, à partida. As condições eram favoráveis e o convívio a isso era propício, mas passou do limite. Deu-se um apagão nas nossas cabeças para lá da Anaconda e chegou aquilo que nós temíamos. As pernas tremiam, mesmo sem vento e a capacidade para ficarmos de pé já era pouca. De nada serviu molhar a cara na fonte. Eis que ela veio, pior que muitas noites de copos bem bebidos (e olhem que já temos umas boas no currículo) e que a noite em que o Longo largou a Jibóia à beira do rio Ceira. Era a Cascavel! o pânico instalou-se, sublinhemos que estávamos todos muito fodidos e, no fundo, sabíamos que ela haveria de chegar. tínhamos andado em negação... Quem nos salvou? Quem foi o homem que deu o corpo ao manifesto e domou a Cascavel? Sim, esse mesmo! Anteriormente conhecido como Nuno Tequila, chega renovado este senhor: Nuno, Walker, o Ranger do Texas.


Automaticamente promovido a chefe de segurança da Escumalha (o Relofe não estavam mas que aponte na acta logo que possível). Conhecida por ser venenosa, assim o foi... Se tem dúvidas, perguntem a alguém se se lembra de alguma coisa depois do sucedido! O Longo teve medo de cair enquanto avisava via msn que estava no msn, o Tó observava atentamente (muito atentamente) o sucedido enquanto eu tratava de chatear o Índio por não estar com o telemóvel do Walker, agora preocupado com a Cascavel e com a nossa segurança... Estabelecemos, logo ali, os níveis de gravidade destas actividades. A Jibóia, pensávamos nós ser o limite mínimo, depois a Anaconda, seguindo-se a pior, a Cascavel. Inocente conclusão. Há poucos dias atrás, quando menos se esperava, eu, Walker, Longo e Índio, mais uma vez munidos de birra comprada tarde e a más horas no Retiro do Mondego (Retiro Espiritual para muitos e onde ainda temos que levar as garrafas vazias), decidimos tentar uma coisa mais soft, ao nível da Jibóia... Mas não foi ela que apareceu. Vinda do tablier do Longo, calada como um rato, veio a foca bebé. Não trouxe estragos, mas assegurou um bom momento. E foi assim que se estabeleceu um novo nível, o nível foca. Que, por sua vez, se pode dividir em foca bebé, para as mais calmas e em leão marinho, por experimentar, mas mais perto do modo Jibóia. Fica também em acta que acima de Cascavel, só em caso extremo, há o nível "Rancho do Cabouco", mas esse esperemos nunca o ver pois é grave e implica a presença no INEM e isso só vamos querer quando for o Longuinho a conduzir umas dessas carrinhas.
Fica o aviso... E que mais aventuras nos esperam? Será que estes são os níveis finais e definitivos dos nossos níveis de embriaguez?
Fique atento a este blog para saber.

Saudações Escumalhenses!

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